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quinta-feira, 15 de março de 2007

Tem o Oceano

Você acha que brinca na expectativa.
E afirma que espero - que quero- a cor primavera, o cheiro de esmalte,
as luzes e o brilho do rosto bonito.

De volta do sonho e do tom que parece ,
você se exercita para fazer de conta, me evita ou me chama,
conforme as horas : me pensa de festa, me ilude à toa...
Você acredita!

Você não conhece a minha cabeça,
não sabe o que creio, que sei, que venero...
Vou contar a você porque não precisa das tramas, dos dribles, das coisas mal ditas
(mentiras ingênuas que ficam pequenas...).

A gente transita por outro universo: o oculto? O incerto?
Mais certo que tudo.
Não busco a beleza, aparência e pintura- eu quero a loucura das coisas abertas,
do feio e do incauto porém tão concreto que abrace meu ser, me arrebate –
me traz o melhor : o resgate!

Na cúmplice página do hoje e do agora sem crimes nem dramas,
com sorte te encontro em verdade, te espero.
Se feio? Se torto? Que importa ?!!

És pura luxúria : meu sol, minha lua.
És bom como a vida , e assim me acorrentas.
Esqueça o relógio, o bom senso e os anos.
No meio há apenas, meu bem : o oceano!

Um comentário:

Cê Fonseca disse...

nossa, cada poema mais intenso que o outro
sempre que te leio
tenho esse arrebatamento
que me deixa sem saber respirar
como se sugado do peito todas as minhas palavras
e deixado no lugar todo esse torpor
de ser
arrebatado