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quinta-feira, 15 de março de 2007

Minha aposta

Minha aposta

Mesmo perdidas nos outros,
são tuas, as alegrias.
São tuas todas as horas
embora loucas e aflitas.

Mesmo que tu não me entendas
quando me envolvo baixinho,
como segredo perdido
entre outros nomes e amigos.

Minha loucura que voa
busca os espaços a tino
para fazer umas pausas
e suportar o caminho.

Eu sei : na triste distância
-como me diz teu amigo-
não hei de ter teu sorriso
nem mesmo assim, compartido...

Mas quando a mim apareces
num lapso instante, com brio,
tudo que tinha eu atiro!
Paro a cidade e o rio.

Talvez eu nunca te entenda
(tudo que brincas e inventas).
Se brincas, se não me pensas,
se saio e vou, por receio.

Só sei que aposto na vida
(imprevisível bandida).
Talvez eu tenha que ir
e me deixar esquecida.

Mas por enquanto não posso.
Vou apostar na loucura
do teu abraço algum dia!

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