
AMARRA
Amarra-nos o culto ao civilizado
como se fosse milícia
e atiro
para todos os lados
tentando a salvação.
Dentro de um plástico respiro
e embaçados são os lamentos de tantos
e tantos.
Às vezes não dá para esperar.
Muitos aterrorizados olhos compactuam
com a ordem
sem transgredir:
às vezes eles conseguem esperar.
Quero meu grito de volta
nada de projetos idiotas
pendurados para secar
no varal.
Creio no dia que amanhece
na madrugada porque é presente.
Nos momentos:
e nada mais...
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