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sábado, 3 de setembro de 2011

Barbante

Barbante


Tua poesia
é tudo ou nada
ou quase.
E nela
penduro meus sotaquis
do mundo inteiro
o mundo fora
o mundo dentro

o mundo fechado pelo pensamento
nem sempre atento.


Atento a ti
como um colar amarrado
que estoura a corda
que perde as pérolas
encontra tesouros espalhados
feito você com seu recado



acorda à toa
ri na esquina
e te decora.

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