Faltas como faltam as estrelas
que de longe temos
e nunca temos.
Faltas como as palavras
ausentes e destruidas
nas vozes humanas.
Faltas esgotado
nas lixas que eu permito
a esfregar nossos instantes
e quando calas me confrontas
e quando presente
te ausentas.
Faltas porque em abismo
tão vivo inteiro
tão silencioso
que não há nome
nem há sossego.
cristina
sábado, 8 de janeiro de 2011
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