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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Te explico, logo escrevo


 Surge o outro

assim,
do nada
mas de dentro
ou eu sei lá:
e toca o espaço
com olhos de vulcão
então
e somente então
percebo que escrevo para ele
porque surgem as palavras
com dono
e me invadem como chuva de granizo...

Não dá para parar
o que eu não explico:
com código genético
e escrito
preciso urgentemente
um muro limpo:
algum amigo inteiro ou quebradiço
que ao fundo me receba
como louca
ou deixe (por instantes) que eu o queira
como faz em rebeldia
alguma fera...

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